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domingo, 12 de dezembro de 2010

O que é Estética?

Estética (do grego aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a idéia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
Especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino - a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançado identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais.
No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem ser particularmente destacados:
a estética iniciou-se como teoria que se tornava ciência normativa às custas da lógica e da moral - os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo tipo de julgamento de valor que enunciaria as normas gerais do belo; a estética assumiu características também de uma metafísica do belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria (Platão), manifestação sensível da idéia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc.
Platão entendeu que os objetos incorporavam uma proporção, harmonia, e união, buscou entender estes critérios. O belo para Platão estava no plano do ideal, mais propriamente a idéia do belo em si, era colocada por ele como absoluto e eterno, não dependeria dos objetos, ou seja, da materialidade, era a própria idéia de perfeição, estava plenamente completo, restando ao mundo sensível apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita.
Platão dissociava o belo do mundo sensível, sua existência ficava confinada ao mundo das idéias, associando-se ao bem, a verdade, ao imutável e a perfeição.
Para Platão somente a partir do ideal de beleza suprema é que seria possível emitir um juízo estético, portanto definir o que era ou não belo, ou o que conteria maior ou menor beleza. Por estar fora do mundo sensível o belo platoniano está separado também da intromissão do julgamento humano cujo estado é passivo diante do belo. Ele estabelecia uma união inseparável entre o belo, a beleza, o amor e o saber.
O belo em Platão serviria para conduzir o homem à perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação, estas concepções filosóficas vão permear a arte grega e ocidental por um longo período, até o século XVIII, com momentos históricos de maior ou menor ênfase no fazer artístico.
O estagirista Aristóteles, discípulo de Platão, ao contrário de seu mestre, concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, o belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não era imutável, nem eterna, podendo evoluir.
Aristóteles dará o primeiro passo para a ruptura do belo associado à idéia de perfeição, trará o belo para a esfera mundana, colocará a criação artística sob a égide humana, já não mais separado do homem mas intrínseco a ele.
Com Aristóteles abrem-se às perspectivas dos critérios de julgamento do fazer artístico, conferindo ao artista a possibilidade de individuação. O belo aristotélico seguirá critérios de simetria, composição, ordenação, proposição, equilíbrio.
Alguém já escreveu que nada emociona mais do que a beleza. E o que é beleza, afinal? Antigamente, esta palavra era utilizada para denominar exatidão, precisão. Mais tarde, evoluiu para significar simetria. Na realidade, a beleza é uma percepção individual caracterizada pelo que é agradável aos sentidos. Esta percepção é influenciada pelo contexto, pelo ambiente cultural, pelos costumes.
Na sociedade moderna, os ideais de beleza têm sido ditados pela mídia e chegamos a tal extremo que a magreza foi valorizada a ponto de gerar modelos doentias. Porém, mulheres gordas podem ser consideradas lindas em algumas ilhas do Pacífico, negras são belíssimas na África, amarelas são maravilhosas na Ásia.
Neste ponto, é oportuno citar a estética, que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Platão e Aristóteles, diziam que a essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom e o verdadeiro, tendo em conta os valores morais.
O que é estética segundo Nietzsche? Outro nome de profundo respeito entre os grandes sábios de sua época.
Basicamente a estética de Nietzsche deve muito ao conceito de voluntarismo que Schopenhauer atribui. A arte está para Nietzsche na essência e suas criações dão forma a vida. Por isso o fenômeno estético está intimamente ligado a existência do homem e da natureza (e sua relação com ela). "O homem já não é artista, tornou-se obra de arte: o que se revela aqui no estremecimento da embriaguez é, em vista da suprema voluptuosidade e do apaziguamento do Uno originário, o poder artista da natureza inteira" O artista em Nietzsche, é um imitador. Ele imita a natureza, porém a manifesta conforme as determinadas "pulsões artísticas".
Com isso a arte toma liberdade, pois não é somente uma atividade do espírito, como via Hegel, a natureza também será considerada artista, pois ela é criação, ela é vida e morte. "Somente enquanto fenômeno estético é que a existência e o mundo, eternamente, se justificam" (Pág 61, do Nascimento da Tragédia).
O que é belo para Nietzsche, é aquilo que aprova o mundo, que expressa o mais íntimo da existência.

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